Ia caminhando sozinha pela velha estrada de terra
Carregando comigo muitas bagagens
Levava meus objetos de metal que arrastavam pelo chão e ao longo do caminho batiam em pedrinhas que atravessavam meu caminho
Em todo aquele caminho só se podia ouvir aquele pequeno e onipresente barulho
O sol que escaldava minha testa e cerrava de quando em quando meus olhos não era barrado por árvore alguma
Ninguém intencionava produzir sua sombra e naquele dia ninguém o fez
Meus pés, cansados das pegadas, arrastavam-se pela terra seca que se seguia em frente
E sem olhar pra trás eu seguia
Ao longe eu vi outro viajante do tempo
Ele percorria a mesma estrada do lado oposto do meu
Seus cabelos voavam com um vento que eu não sentia
E ao invés de olhos cerrados pelo sol ele trazia um largo sorriso nos lábios
Eu, que a muito caminhava na mesma direção buscando algo que nem ao menos sabia
Ao passar pelo viajante senti aquele vazio da viagem se dissipar
Foi como se o meu sol esfriasse com todo aquele vento que ele trazia
E pude então sentir a paz
Quis juntar-me a ele e ele apenas sorria
Era uma escolha minha
Podia seguir em frente, sem olhar para trás, sem saber o que perderia o que deixaria pelo caminho, ou deveria voltar. Eu teria que regressar até o verdadeiro início da minha jornada para poder segui-lo. Que grande ensinamento esse viajante teria para me transmitir para que me fizesse olhar pra trás e começar do ponto de partida?Aqui estou eu, de mãos dadas com o viajante. Hoje interpretamos nossos verdadeiros papéis e caminhamos na mesma direção. O viajante era o meu próprio destino, que eu insistia em negar. O impressionante é que mesmo depois de eu ter desistido dele, quando cruzou novamente comigo na estrada da vida, ele simplesmente sorriu!
Carregando comigo muitas bagagens
Levava meus objetos de metal que arrastavam pelo chão e ao longo do caminho batiam em pedrinhas que atravessavam meu caminho
Em todo aquele caminho só se podia ouvir aquele pequeno e onipresente barulho
O sol que escaldava minha testa e cerrava de quando em quando meus olhos não era barrado por árvore alguma
Ninguém intencionava produzir sua sombra e naquele dia ninguém o fez
Meus pés, cansados das pegadas, arrastavam-se pela terra seca que se seguia em frente
E sem olhar pra trás eu seguia
Ao longe eu vi outro viajante do tempo
Ele percorria a mesma estrada do lado oposto do meu
Seus cabelos voavam com um vento que eu não sentia
E ao invés de olhos cerrados pelo sol ele trazia um largo sorriso nos lábios
Eu, que a muito caminhava na mesma direção buscando algo que nem ao menos sabia
Ao passar pelo viajante senti aquele vazio da viagem se dissipar
Foi como se o meu sol esfriasse com todo aquele vento que ele trazia
E pude então sentir a paz
Quis juntar-me a ele e ele apenas sorria
Era uma escolha minha
Podia seguir em frente, sem olhar para trás, sem saber o que perderia o que deixaria pelo caminho, ou deveria voltar. Eu teria que regressar até o verdadeiro início da minha jornada para poder segui-lo. Que grande ensinamento esse viajante teria para me transmitir para que me fizesse olhar pra trás e começar do ponto de partida?Aqui estou eu, de mãos dadas com o viajante. Hoje interpretamos nossos verdadeiros papéis e caminhamos na mesma direção. O viajante era o meu próprio destino, que eu insistia em negar. O impressionante é que mesmo depois de eu ter desistido dele, quando cruzou novamente comigo na estrada da vida, ele simplesmente sorriu!