quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Minha morada


Queria saber se nos jardins daquele grande palácio mora a verdade
Vejo árvores frondosas, cobertas dos melhores frutos
Seriam eles a cobiça pelo inatingível ou a verdade que saciaria minha fome?
Percorro assustada este labirinto retilíneo e continuo com medo de me perder
Ou cruzar-me comigo mesma em uma das muitas similaridades
Pareço flutuar como uma insana alada
A bater arduamente suas asas ao encontro da verdade que ela mesma teceu
Seria esse palácio minha morada? Seria esse meu lar eterno?Reconheço sua terra, sua grama e até o intenso Sol a brilhar aos meus olhos
Mas ainda não sei sua dimensão
Ainda não sei como enquadrá-lo na minha realidade
Seria esse um sonho?
Uma manifestação pura de Deus ou de mim mesma?
Olho para os olhos do brilhante Sol e o saúdo
Peço, com a profundidade do meu Eu que ele seja verdadeiro.
Você é?

2 comentários:

  1. Este texto é um tesão,acho que a verdeira morada se expressa tanto dentro quanto fora.O micro e o macro são pequenas partes do todo.Ótimo texto mesmo.

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  2. ... Este texto é o retrato da Vida, da minha vida. Esperado destino, incerto destino!
    Excelente texto.

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